08 outubro, 2013

Dark Alley

Vagueio pelas ruas cheias de gente, mas vou só.


Grito, berro, peço ajuda, todos vêm à chamada. Todos aparecem. Poucos ficam.

Calo-me, refugio-me num beco escuro e sem gente. Sussurro baixinho. Ninguém... não está aqui ninguém.

Aguardo, um minuto, dois minutos, horas, dias a fio. Ninguém... já não há ninguém.

Abro os olhos, estás ao meu lado, tu ainda aqui estás.




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