06 maio, 2013

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Cada vez menos pontos de fuga.
Prendo-me aqui, sozinha, mas não só.
O chão abate-se aos meus pés.
Puxa-me para o declínio.
Se cair, caio de pé.
Levanto os braços, não em oração
mas para me desprender dos que me agarram.
Há muito que o destino está traçado.
Há muito que este chão chama por mim.
Não lhe darei tal gosto.
Ainda.



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