No café sentava-me e começava a fazer as palavras cruzadas. Com a esperança tola, que se tu entrasses pela porta, te sentasses a meu lado. Juntos podíamos fazer milhares de palavras cruzadas.
E acontecia. Era inevitável, um café, várias mesas, mas apenas um jornal. E lá vinhas tu, com aquele sorriso tão próprio, o odor inconfundível. De tal modo intenso que se inspirasse profundamente poderia sentir-te a quilómetros de distância.
Ainda hoje o sinto, mas já nada me diz. Apenas um lembrança de alguém que um dia foste para mim, mais que um simples companheiro de palavras cruzadas.E acontecia. Era inevitável, um café, várias mesas, mas apenas um jornal. E lá vinhas tu, com aquele sorriso tão próprio, o odor inconfundível. De tal modo intenso que se inspirasse profundamente poderia sentir-te a quilómetros de distância.
2 comentários:
Eh, eh! Também me recordo das palavras cruzadas e tenho saudades dos "palmieres" recheados/ com chocolate... hum...
hum... Um odor inconfudível que se sente à distância? Alguém a precisar de um banho? eheheh
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